quinta-feira, 18 de julho de 2013

Governo quer qualidade nas concessões. Não basta só querer!

Noticia o Valor Econômico de 15/7, em reportagem de Juliano Basile, que o Governo Federal "vai incluir regras para garantir a qualidade no atendimento ao consumidor nos próximos editais de prestação e concessão de serviços públicos".

Entre os setores atingidos, estão telecomunicações, saúde, energia elétrica e obras de infraestrutura, vários deles recordistas absolutos em reclamações de consumidores e conhecidos por prestarem péssimos serviços, como por exemplo a telefonia móvel, cuja qualidade piora a cada mês, embora as empresas façam cada vez mais investimentos... em marketing.

A matéria afirma que foi instalado um comitê de burocratas para definir regras e princípios, como a criação de serviços de atendimento ao consumidor. Segundo a coordenadora do grupo, "os preços geram indignação porque a qualidade é baixa", uma constatação não exatamente nova.

Desanima saber que participam desse comitê representantes da Anatel, Aneel, ANS e Anac, agências reguladoras que têm se revelado incompetentes justamente na defesa dos consumidores. Ao lado deles, membros dos ministérios da Justiça, Fazenda, Minas e Energia e do Banco Central.

Fossem as boas intenções suficientes, não seria necessária a criação do comitê, pois o tema já deveria ser uma das preocupações das agências e do Banco Central há muito tempo. É preciso agir.

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