quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Mais um post sobre a vaga aberta no Supremo

Comentamos ontem que nove entre dez jornalistas erraram a aposta de quem seria o próximo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), por acreditarem que José Eduardo Cardozo - reconduzido à chefia do Ministério da Justiça - ocuparia a vaga deixada por Joaquim Barbosa.

Frederico Vasconcelos, em seu blog na Folha, critica a (recorrente) demora nas escolhas de Dilma Rousseff para os principais cargos do Judiciário. Ele compara o número de processos contra parlamentares julgados pelas duas Turmas do STF e lembra que a Turma que julgou menos está defasada em razão da vaga aberta.

Mais interessante ainda, no texto, é o comparativo traçado entre o caso Banestado, em que a morosidade do Judiciário levou à prescrição de muitos dos crimes cometidos, e a operação Lava Jato, que tramita a passos largos: "Rodrigo Janot deu prioridade ao combate à corrupção. Convocou uma equipe de treze procuradores, sete dos quais com experiência na área criminal".
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Rapidinhas:
- As reconduções de Cardozo e Luís Adams agradaram os que criticam a escolha de membros do STF ligados ao Executivo, como aconteceu com os então advogados-gerais da União Dias Toffoli e Gilmar Mendes;

- Ao contrário de Lula, Dilma tem aprimorado suas escolhas. Teori Zavascki e Roberto Barroso são ótimos nomes;

- Seja quem for o escolhido, o clima no STF deve melhorar, com a diminuição das grosserias ou, nas palavras do ministro Barroso, do "déficit civilizatório".


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