Reportagem publicada ontem (21/01) no Jota mostrou que alguns dos principais criminalistas brasileiros estão elaborando um plano de comunicação para mostrar à opinião pública os abusos cometidos - pelos órgãos de acusação e pelo juiz - na Operação Lava Jato.
Explica a matéria que o alvo da campanha não será atacar o combate à corrupção, mas sim explicar o que os advogados classificam de "violações" cometidas pelo Ministério Público Federal e pelo juiz Sérgio Moro na condução do caso, tal qual se deu com a Carta Aberta de repúdio, divulgada dia 13/01.
O problema é que as providências que vierem a ser tomadas - com o intuito de "criar um ambiente favorável na opinião pública", segundo o Jota - serão fatalmente descritas pelos grandes veículos de comunicação justamente como uma tentativa de defesa de corruptos, contrária à moralidade.
Assim, concordamos com o professor Roberto Romano, da Unicamp, para quem "é praticamente impossível a opinião pública passar a apoiar a defesa dos réus".
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